Foi assim que curvou-se
aquela criatura imperativa.
Suas certezas transformaram-se
súplicas abafadas, meras expectativas.
O chão afundava em seu orgulho
e seus joelhos apenas se dobraram.
Soluços depois de gritos e barulho.
Agora, suas lágrimas silenciaram.
Despedaçou-se todo o carinho.
Os olhos eram vidros refletindo
o cansaço, a angústia e o caminho:
dois corações estavam se despedindo.
Então a criatura orgulhosa,
descobriu nos momentos tortos
e suportou com sua alma vaidosa:
custam caro os sentimentos mortos.
Caída no meio de toda humilhação,
teve de aprender com o amor,
uma dolorida e inesquecível lição:
recolheu no chão os pedaços do coração.
Joanna Catharina
11/01/2013
Preciosa Poesía llena de nostalgias y heridos orgullos que propiciaron que los momentos se rompieran y originaron la despedida de dos corazones, sirviendo de Triste lección de Amor.
ResponderExcluirAbraços e beijos.
E é ai, que a criatura começa se tornar a mais humana dos humanos. Lindo esse poema, que bela lição, eu acredito que só a dor pode transformar um ser, agente só cresce como pessoa, como ser humano, quando somos levados ao chão, pq do chão, ao olhar para cima, a perspectiva de visão é diferente de quanto se esta em cima e se olha para baixo. É preciso cair, para aprender a estar de pé.
ResponderExcluirOi Joanna, estive ausente devido a problemas que tive com minha net, ainda estou me organizando e aos poucos retomando as atividades na blogosfera.
Abraços
Olá!Boa noite!
ResponderExcluirJoanna Catharina, minha querida amiga!
Tudo bem?
Belo e bela!
Eu sei como é, e o coração se quebrou e a única saída que encontrou é remendá-lo, sendo sustentado por remendas, costuras fracas e linhas descartáveis. Mas, com o tempo, o coração vai melhorar, muito antes do que imaginamos. Ele vai se curar, mas não vai esquecer, ele simplesmente vai se acostumar. Ele vai se machucar muitas vezes, ainda irá se quebrar por inúmeras vezes e tudo isso
porque quando um coração se quebra, aprende uma nova lição e fica mais forte, mais forte até a próxima queda...
Meu carinho!
Bela semana!
Beijos
Oi Joaninha. Obrigada pela visitinha. Belíssimas palavras.. pena que a fase imperativa dura muito mais do que a gente aguenta esperar.. quando ela recolhem os pedaços do coração, está sozinha porque eliminou a todos. :/
ResponderExcluirLindo poema. Verdadeiras palavras. Pessoas orgulhosas e imperativas acabam aprendendo as lições da forma mais dolorosa. Um abraço
ResponderExcluirOlá lindo poema!Obrigada Joana beijos.
ResponderExcluirJoaninha.... a cadeira vazia no meio da sala escura é de uma força poética impressionante....
ResponderExcluirSignifica solidão.... a janela iluminada significa que alguém se foi pela janela....
"Despedaçou-se todo o carinho.
Os olhos eram vidros refletindo
o cansaço, a angústia e o caminho:
dois corações estavam se despedindo."
Versos fortes de despedida.... o amor se foi pela janela... o banco ficou sozinho.....o banco onde se sentava tua esperança.
LINDO POEMA!!!!!! LINDA A IMAGEM!!!
Perfeito, Joanna! *-*
ResponderExcluirSem palavras!
''Despedaçou-se todo o carinho.
Os olhos eram vidros refletindo
o cansaço, a angústia e o caminho:
dois corações estavam se despedindo.''
Incrível! Parabéns, Joanna! Lindo, lindo!
Beijos!! ;*
Perfeita a sua poesia. Tu escreves lindamente. Deverias escrever mais e mais. Uma bela surpresa ler essa graciosidade. Beijinhos.
ResponderExcluirai joana que lindo seu blog! estou a procura de amiguinhas e gostaria muito que você seja uma delas pelo seu encanto. te vi no blog da cacau vim te visitar e estou te seguindo. bjm phabiana
ResponderExcluirPoema sublime! Estou sem palavras.
ResponderExcluirSaio daqui encantado!
Parabéns!!